Aprenda Programação e IA com um Desenvolvedor pós graduado em IA e Python e que atua dentro do ecossistema da Globo.

Mais detalhes sobre Victor Vicente

• 1) Tem quanto tempo que você descobriu sua paixão pela informática, poderia nos contar (talvez com um pouco de nostalgia) sua primeira experiência com um computador?

  Nossa, faz tempo! Eu devia ter uns 7 ou 8 anos quando vi um computador pela primeira vez em casa. Era um PCzão com Windows 98, barulhento e com aquele clássico fundo azul da inicialização. Lembro de passar horas fuçando o Paint e jogando Campo Minado sem entender nada do que estava fazendo, só curtindo. Mas o que me pegou mesmo foi quando descobri que dava pra dar comandos e o computador obedecia. Ali eu percebi: "cara, eu quero mexer com isso pro resto da vida!"

• 2) Qual foi a evolução tecnológica que mais te marcou e qual, na sua opinião, será a próxima a revolucionar radicalmente o mundo da tecnologia?

  Com certeza os smartphones. Do nada, a gente saiu de usar celular só pra ligar e jogar Snake pra carregar um computador inteiro no bolso. Isso mudou tudo. E o que eu acho que vem aí pra revolucionar de verdade é a mistura de inteligência artificial com computação quântica. Parece papo de filme de ficção científica, mas tá chegando e vai mudar o jogo.

• 3) Nos explique um pouco sobre sua especialidade, seu interesse por essa área e, de forma mais ampla, sua importância no mundo da informática.

  Minha praia é ensinar programação, principalmente Python, e desenvolver soluções com foco em automação, análise de dados e web. Eu curto demais descomplicar a tecnologia, mostrar que é pra todo mundo, não só pra quem é "de TI". Acho que num mundo cada vez mais conectado, quem entende como a tecnologia funciona tem superpoderes. E minha missão é ajudar as pessoas a descobrirem isso.

• 4) Como você enxerga visionários como Bill Gates, Steve Jobs e Mark Zuckerberg?

  São figuras polêmicas, mas sem dúvida mudaram o mundo. O Bill Gates me lembra aquele tiozão nerd que manja muito e sabe transformar conhecimento em negócio. O Steve Jobs era quase um artista, pensava no detalhe, na experiência. E o Zuckerberg entendeu antes de todo mundo o poder das redes sociais. Cada um, com seu estilo, deixou uma marca gigante na forma como vivemos hoje.

• 5) Você poderia compartilhar alguma história e/ou curiosidade engraçada relacionada à sua profissão ou as aulas particulares?

  Já dei uma aula inteira explicando uma dúvida que o aluno tinha resolvido logo no começo, mas esqueceu de avisar. Ele ficou lá, quietinho, só assistindo. No final, a gente riu demais e virou piada entre a gente. Teve também um aluno que criou um bot pra me mandar "bom dia, profe" no WhatsApp todos os dias, com emoji e tudo. Me senti muito VIP naquele período.

• 6) O que você diria para uma pessoa que não se sente confortável com novas tecnologias e te diria que a informática é muito complicada?

  Eu diria: calma, tá tudo bem. Ninguém nasce sabendo. Todo mundo já se sentiu perdido com tecnologia em algum momento. O segredo é aprender no seu tempo, com alguém que explique de um jeito tranquilo. Programar, por exemplo, parece difícil no começo, mas é igual aprender a dirigir ou cozinhar. Dá medo no início, depois vira rotina.

• 7) Nos ajude a te conhecer um pouco mais, conte-nos seus hobbys (atrelados ou não a informática)!

  Adoro jogar videogame, especialmente jogos de estratégia. Gosto de escrever roteiros pra conteúdos educacionais e assistir séries e documentários, principalmente os de ficção científica. Caminhar ouvindo podcast é um momento meu. De vez em quando me arrisco na cozinha também, embora nem sempre o resultado fique bonito. E claro, passo boas horas assistindo vídeos aleatórios no YouTube. O algoritmo me entende bem demais.

• 8) O que faz de você um Superprof (e que nenhuma IA poderá substituir)?

  O que faz diferença mesmo é o cuidado com cada aluno. Eu escuto, adapto a aula conforme o jeito da pessoa, e tento transformar algo que parece difícil em algo leve. A IA pode ser muito útil, e eu uso bastante, mas ela ainda não consegue perceber o olhar de dúvida, a ansiedade, ou o momento certo de dar aquele incentivo. Ensinar, pra mim, é sobre conexão humana. E isso continua sendo o nosso superpoder.